29 de abril de 2010

Brunch de ovos com cogumelos e salsichas


A receita original chama-se “Taças de ovos com cogumelos e salsichas” (Revista n. 10, p. 28) mas como as minhas taças não têm tamanho adequado para coexistirem 4 na Varoma, fiz em copos. Em alternativa, pode terminar-se a receita no forno (200 ºC, até a clara ficar branca, deixando o ovo cozinhar mais ou menos, a gosto) e, aí, até dá para duplicar a receita. Chamei-lhe brunch porque é, em geral, o seu destino. Com cogumelos frescos o sabor fica dramaticamente melhor. Servir com pão, porque o molho exige.

10 g azeite
1 dente de alho
1 cebola
1 tomate
1 pimento
200 g cogumelos laminados
Sal e pimenta q.b.
1 lata pequena de salsichas (uso de cocktail)
4 ovos

No copo da Bimby colocar: o azeite, o alho, a cebola, o tomate e o pimento. Picar 5 Seg/Vel 5. Juntar os cogumelos, o sal e a pimenta e cozinhar 8 Min/Varoma/Vel colher inversa. Juntar as salsichas às rodelas (ou as pequenas inteiras) e programar 2 Min/Varoma/Vel colher inversa.
Distribuir este preparado por 4 taças untadas, em cada uma deitar um ovo, cobrir com uma folha de alumínio. Colocá-las na Varoma. Deitar 500 g de água no copo, a Varoma por cima e programar 18 Min/ Varoma /Vel 1.
(Em vez da Varoma podem levar-se as taças no forno)

28 de abril de 2010

Colchão de noiva e 1 ano de fatiíces






Pois é, acabei de introduzir um novo vocábulo no léxico português. Isto, só para dizer que já lá vai 1 ano de blog. E para comemorar, não podia faltar um bolinho. Quero agradecer a todos e todas que por aqui passam, pelos comentários escritos e ao vivo, pelas palavras de carinho e incentivo que recebo, e por experimentarem as receitas que aqui coloco. O encontro à volta da mesa é para mim valioso. Espero continuar a partilhar convosco os tons dos meus encontros, com a ajuda da objectiva do Johnnybigodes.

Deixo aqui a versão Bimby deste "colchão" que está na p. 104 do livro "O melhor das nossas famílias" e também a versão tradicional.

Casca de 1 limão
220 g açúcar
6 ovos
100 g fécula de batata
1 c. chá fermento em pó p/ bolos
Côco ralado q.b.

creme:
600 g leite
40 g farinha Maizena
120 g açúcar
2 ovos
Gotas de limão

Bolo
Colocar no copo as cascas de limão (só a parte amarela), o açúcar e pulverizar 15 Seg/ Vel 9. Retirar e reservar.
Colocar a "borboleta", juntar as claras e bater 6 Min/ Vel 3. Reservar.
Sem a "borboleta" colocar no copo, o açúcar pulverizado, as gemas e programar 8 Seg/ Vel 5.
Adicionar a fécula de batata, o fermento e misturar 15 seg/vel 3.
Colocar de novo a "borboleta", acrescentar as claras em castelo e envolver 5 Seg/ Vel 3.
Deitar o preparado num tabuleiro rectangular, untado com manteiga, forrado com papel vegetal e novamente untado com manteiga. Levar ao forno pré-aquecido a 200 ºC, durante 15 minutos.
Versão tradicional: bater o açúcar, raspa da casca de limão e as gemas em gemada forte. Adicionar a fécula e o fermento. Juntar as claras em castelo e envolver.

Creme
Colocar todos os ingredientes no copo e programar 7 Min/ 90º/ Vel 4.
Versão tradicional: dissolver a Maizena no leite frio e levar ao lume juntamente com os ovos batidos e os restantantes ingredientes, até levantar fervura.

Montagem
Quando o bolo estiver frio, parti-lo em duas partes iguais, rechear e cobrir com o creme.
Polvilhar com côco ralado.









27 de abril de 2010

Bolo brigadeiro


Fiz este bolo há já algum tempo mas, como não foi encetado em casa e não tinha foto do exterior, achei que não devia mostrá-lo. Até que me perguntaram: quando é que pões a receita do brigadeiro gigante? Acreditem que o interior não é de esferovite. Aliás, esta receita está muito bem documentada em texto e imagem no blog mesa para 4, que recomendo, e foi de lá que tirei a receita.

25 de abril de 2010

Crocante (Cuca) de côco e goiabada




Este doce foi feito a partir da receita que a Priscila publicou no seu blog, e é muito apreciado cá em casa que gostamos de goiabada e somos gulosos. Tal como no bolo pudim, a densidade vai ditar a posição final dos ingredientes no bolo, e a goibada acaba por ficar no fundo. No Brasil há muitas maneiras de fazer um bolo crocante - Cuca (dizem os entendidos que deriva do alemão kuchen=bolo; Cuidado co'a cuca que a cuca te pega...! Lembram-se? Ou onde é que vocês estavam no 25 de Abril?). Esta é só uma cuca possível.

Como desta vez o usei o maior pyrex que tinha, o bolo ficou mais baixo que o habitual. O sabor, esse era o mesmo.

Massa
1 cháv. açúcar
150 manteiga sem sal à temperatura ambiente
2 ovos inteiro
160 mL leite
250 g farinha de trigo
1 c. sopa fermento em pó

Cobertura
200 g fatias finas de goiabada
1/2 lata de leite condensado
50 g côco ralado
50 g parmesão ralado

Massa - Como a massa é muito consistente, será melhor usar batedeira. Adicionar os ingredientes pela ordem da listagem. Deitar a massa num pyrex untado.
Cobertura – Cobrir a massa com as fatias de goiabada, regar com o leite condensado, polvilhar com o côco e depois com o queijo ralado.
Tapar com papel de alumínio e colocar no forno a 180 ºC, durante 25 minutos. Retirar o papel e deixar no forno até estar cozido e dourado.

24 de abril de 2010

Conchas com molho cremoso de bacon e ervilhas


Na continuação da saga “Ministry of Food” esta massa, um tanto ou quanto básica, um tanto ou quanto diferente pelo perfume da hortelã e o gosto do limão, é uma boa surpresa além de fácil, rápida e económica.

Para verem o filme da receita cliquem aqui.

200 g bacon (usei cubos)
500 g conchas
100 g parmesão ralado
1 limão
300-400 g ervilhas congeladas
2-3 pés de hortelã
2 colheres de crème fraîche (usei 1 pacote de natas ligeiras)
Sal q.b.
Azeite q.b.
1 c. sopa de manteiga

Numa frigideira larga, ou num tacho largo, colocar o bacon a fritar num fio fino de azeite.
Cozer a massa com água temperada de sal.
Quando o bacon estiver pronto, adicionar as ervilhas congeladas e mexer.
Quando as ervilhas estiverem cozinhadas, juntar a massa escorrida, tendo o cuidado de aproveitar a água da cozedura. Envolver a massa. Adicionar as natas. Adiconar a raspa do limão e o sumo de ½ limão. Mexer novamente.
Adicionar a hortelã picada e o queijo ralado. Envolver.
Deitar alguma água de cozer a massa para tornar o molho mais fluido.
Deixar que os ingredientes se misturem e a massa abosrva um pouco no molho. Rectificar os temperos (não deverá ser necessário adicionar sal), adicionar a manteiga, envolver e servir.
Pode polvilhar-se com mais queijo ralado. Servir com uma salada.

20 de abril de 2010

Bolo pudim

Este casamento feliz, que faço por altura de festas, ainda não tinha sido publicado aqui, mas lá chegou a sua vez. Parece uma coisa complicada mas a densidade das massas permite que, durante a cozedura, o bolo flutue e o pudim se afunde e se mantenham unidos até à última fatia. A primeira vez que fiz este bolo foi apartir do blog "O cantinho da Nanda" cuja autora, infelizmente, já não está entre nós. Também em sua memória, aqui fica esta receita.


Forrar (em camada fina) com caramelo líquido uma forma sem buraco.

Bolo:
150 g manteiga mole
1 chávena de acúcar
3 ovos
½ chávena de leite
½ chávena de chocolate em pó
1 ½ chávena de farinha
1 c. sopa rasa de fermento

Pudim:
1 lata de leite condensado
2 medidas (da lata) de leite
4 ovos
Umas gotas de essência de baunilha


Numa batedeira, fazer um creme com a manteiga e o açúcar (na Bimby: 3 Min/37º/ Vel 3)
Sem parar de bater, juntar os ovos 1 a 1 (Na Bimby manter a Vel 3).
Juntar os restantes ingredientes do bolo e bater até que a massa fique homogénea (Bimby: 10 Seg/Vel 5).


Colocar a massa por cima do caramelo.


Para o pudim, com ajuda de uma vara de arames (ou 30 Seg/Vel 3), misturar todos os ingredientes.


Deitar o preparado do pudim por cima da massa do bolo.

Levar a forma ao forno a 200 ºC, em banho-maria, cerca de 1 hora, verificando com um palito se o bolo sai enxuto.
Desenformar depois de frio.
Costumo fazê-lo de véspera, colocando-o no frigorífico até ao momento de servir. Nessa altura, coloco o fundo da forma em água quente para que o pudum descole do fundo.

15 de abril de 2010

Almôndegas com esparguete


É com receitas destas que Jamie Oliver e a sua campanha Ministry of Food anda a (re)ensinar os ingleses a cozinhar e a comer. As minhas bolinhas não são bem-bem iguais às dele (vejam o filme), porque não as frito previamente. Mas no fim de contas vai tudo dar ao mesmo. É uma receita básica que ainda por cima tem uma componente anti-stresse.

almôndegas:
500 g carne picada (usei vaca)
20 bolachas de água e sal das pequenas redondas
1 c. sopa mostarda
1 ovo
sal e pimenta

molho:
40 g azeite
1 cebola
1 dente de alho
0.5 dL vinho branco
300 g de polpa de tomate
orégãos
mangericão fresco picado ou seco
sal e pimenta

esparguete

queijo parmesão ralado


Colocar as bolachas num saco ou num pano e reduzi-las a pó com ajuda do rolo-da-massa.
Uma vez libertada a tensão, juntar as bolachas aos restantes ingredientes das almôndegas e, com ajuda das mãos, formar bolinhas. Reservar.

Colocar a massa a cozer em água e sal e um fio de azeite.

Numa frigideira de grande diâmetro com tampa ou num tacho largo, colocar o azeite, a cebola e o alho picados e deixar alourar. Juntar o vinho branco, o tomate, as ervas e os temperos e deixar levantar fervura. Reduzir o lume ao mínimo, colocar as almôndegas envolvendo-as no molho e tapar. Deixar que cozam, virando-as de vez em quando.

Depois de cozida, escorrer a massa colocá-la num prato grande. Colocar as almôndegas com o molho por cima. Polvilhar com queijo ralado.



13 de abril de 2010

Bolo de laranja



Este bolo já não é novidade para ninguém. Para quem não conheça (tenho pena de só ter foto do exterior), aqui fica. Antes da Bimby, conhecia-o, com leves modificações, como bolo de laranja do liquidificador. É, então, um bolo que faço muitas vezes, não só porque os ingredientes são simples mas porque é rápido de fazer. E sempre me agradou este conceito do “nada se perde”. As claras são empregues em gelado ou nuns biscoitos que só levam claras. A receita está na p.102 do livro base.

250 g açúcar
1 ovo + 2 gemas
1 laranja de casca fina
100 g margarina/manteiga
1 pitada de sal
1 iogurte natural
220 g farinha
1 c. chá de fermento

1 pouco de açúcar para polvilhar (opcional)

Colocar no copo o açúcar, a laranja (com casca) cortada aos bocados e os ovos. Programar 1min/50º/Vel 5.
Juntar a margarina, o iogurte e o sal misturar 30 Seg/Vel 5.
Adicionar a farinha e o fermento e misturar 6 Seg/Vel 4.
Levar ao forno pré-aquecido a 180 ºC, cerca de 30 minutos.

Tal como sugerido no livro, antes de colocar no forno, polvilho a superfície com um pouco de açúcar de modo a criar um leve crosta no bolo depois de cozido.

9 de abril de 2010

Cuscus Royal

Esta é a minha receita simplificada, mas nem por isso menos deliciosa deste prato marroquino. Aprendi esta versão com quem sabe da arte (a minha querida Gloria) e, desde então, nunca mais fiz outra. Nem sempre é fácil encontrar estas salsichas, mas são elas o segredo da coisa: não deito nem sal nem especiarias.


6-8 salsichas merguez
2-3 peitos de frango cortados aos cubos
2 cebolas
50 g azeite
1 curgete grande
1 beringela
1 pimento vermelho pequeno
1 pimento verde pequeno
2 tomates
200 g polpa de tomate
Grão cozido (em quantidade equivalente a uma lata pequena)
Piri-piri

Picar as salsichas com um garfo e colocá-las numa frigideira anti-aderente, para que larguem a gordura e fiquem cozinhadas. Retirar as salsichas e colocar o frango para o saltear no molho deixado pelas salsichas. Cozinhar até que a carne deixe de estar crua. Reservar. Entretanto, cortar as salsichas aos pedaços e reservar.

Num tacho, colocar o azeite a aquecer, juntar a cebola às lamelas e deixar que fique loura.
Adicionar as salsichas e o frango com o molho que ainda restar. Mexer. Juntar os restantes vegetais cortados, como para ratatouille, juntar a polpa e mexer para misturar os ingredientes.
Tapar e deixar cozinhar, abanando o tacho pelas asas de vez em quando. Verificar se se formou molho. Se tiver pouco molho, juntar um pouco de água. Rectificar os temperos (não costuma ser necessário juntar sal) e deitar piri-piri a gosto. Quando os legumes estiverem cozidos, juntar o grão cozido e deixar cozinhar mais 5 minutos.

Servir com cuscus.

8 de abril de 2010

Bolo de tâmaras



Um bolinho fácil de fazer, que pode sofrer as substituições das tâmaras por figo, ameixa ou alperce, e das nozes por amêndoa ou avelãs. Quer isto dizer que são muitas as combinações possíveis. Já cheguei a fazer com amendoins! A receita Bimby está no livro Doces e Sobremesas, p.72. Uso, geralmente, uma forma de buraco.

20 tâmaras secas sem caroço
1 ch. chá de água a ferver
80 g nozes
2 ovos
50 g mel
175 g açúcar
50 g manteiga
280 g farinha
1 c. chá fermento
1 c. chá bicarbonato (não uso)

Demolhar as tâmaras na água a ferver (o bicarbonato seria adicionado aqui).
No copo, colocar as nozes e triturar alguns segundos na velocidade 7. Retirar e reservar.
No copo, deitar os ovos, a manteiga, o mel e o açúcar. Bater 4 Min/37º/Vel 3.
Juntar as nozes, a farinha e o fermento, a água e as tâmaras e bater 15 Seg/Vel 3.
Vai ao forno aquecido a 180 ºC, em forma untada e polvilhada com farinha, durante 40-50 minutos.

6 de abril de 2010

Maçãs assadas com doce de frutos silvestres


Esta é uma receita da avó que tem muito sucesso. E seguidores. E à boa maneira das receitas de casa, as quantidades são "a olho".

Maçãs (geralmente reineta) cortadas ao meio e descaroçadas
Vinho branco
Açúcar
Canela em pó

Doce de frutos silvestres


Num tabuleiro, dispor as maçãs com a polpa virada para cima, regar com vinho branco (1 c. sopa para cada metade pode ser suficiente, mas, honestamente, nunca assim medi), polvilhar com açúcar e canela e, por fim, colocar o doce por cima. Dependendo da consistência do doce, por vezes há necessidade de o tornar mais fluido, mexendo-o com um garfo, ou mesmo com a ajuda de 1 c. sopa de água quente, antes de o colocar sobre as maçãs.

Vai ao forno até que um cheiro inconfundível invada a cozinha.




1 de abril de 2010

Páscoa Feliz


É com a imagem deste coelhinho-marcador de livros, que deixo aqui os votos de uma Páscoa Feliz para todos!


Mais uma ideia do site da Martha Stewart que requer apenas um pouco de cartolina, uma foto da carinha, uns quantos discos desmaquilhantes e cola.

Manteiga de alho e salsa


Há algum tempo, tinha programado fazer um doce que levava 2 pacotes de natas (de curta duração) e, já nem sei porquê, acabou por ser substituído por outro. Antes que passassem da validade, as natas foram congeladas para posterior utilização. E acabaram em manteiga. Com ou sem Bimby, devem ser batidas até o soro se separar da gordura. Usei-as depois de as descongelar no frigorífico:


2 pacotes de natas bem frias
½ dente de alho
2 pés de salsa
Sal q.b.

Na Bimby: bater as natas 2 Min/Vel 9. Adicionar o alho e a salsa e triturar uns segundos à mesma velocidade. Colocar o resultado no copo e lavar com cuidado debaixo de água fria corrente, até que a água saia limpa.
Secar com papel absorvente, misturar o sal a gosto e enrolar com película aderente.


Segui as indicações do livro base para manteiga (p.20)